Amo livros -

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sábado, 13 de julho de 2013

Vingança

Era quase quatro horas da manhã quando me preparava para caçar, todos ali daquela pequena cidade acordavam cedo, prontos para começar a trabalhar, mais meu pai pela primeira vez me levaria para caçar, eu estava um poco curioso confesso, e a cada passo que dava sentia que teria uma surpresa, que seria surpreendido por alguma coisa, eu achava muito estranho em uma madrugada de segunda meu pai querer caçar e justo comigo.
 Eu sentia meu pai tranquilo com aquela situação a não ser quando resolvi por algum motivo jogar uma pedra no meio da mata, ele havia se assustado profundamente, tanto que o levou a morte, meu pai tinha se assustado tanto que caiu, e tentando se levantar colocou os pés em uma armadilha que o puxava para a mata sem parar. Estranho não é, e aí surge a pergunta "Por que você não o ajudou?".
 Meu corpo estava totalmente paralisado, não conseguia fazer nem um só movimento, apenas um minuto depois de não poder mais vê-lo corri para a cidade. Não vi, nem ouvi ninguém, já eram quase cinco onde estavam as pessoas, Gritei:
-socorro. Mais uma vez. -socorro. Ninguém parecia me escutar, se escutavam fingiam que não, então corri mais até não conseguir mais respirar, o asma me atacava mais uma vez, não conseguia pensar em nada anão ser no meu pai, então me senti sem forças e de vagar ia caindo na estrada até não conseguir ver mais nada.

Passadas três horas encontraram o corpo de Bruno na estrada, e o de Mike enforcado na mata.
-o que mais encontraram? Perguntou Leny o que investigava o caso.
-como assim? era uma armadilha na mata, a única coisa que podemos fazer é achar o dono dela. Diz Ana sua parceira.
-mais e o menino? Perguntou Leny.
-o menino morreu de falta de ar. Respondeu Ana.
-falta de ar? assustou-se Leny.
-o menino tinha asma. Diz Carlos entrando na sala apressado pegando sua bolsa de lado.
-como sabe? Pergunta Ana.
-os exames já chegaram do exterior. respondeu ele.
-mandou os exames para o exterior? Perguntou Ana.
-eu não, ele. Respondeu Carlos apontando para Leny.
-você esta obcecado de mais por isso. Diz Ana com jeito de brigona.
-eu sei que aí tem coisa. Diz Leny sentando.
-sei... Responde Ana.
-espere, onde vai Carlos? Perguntou Leny.
-a casa de Mike. Respondeu ele.
-espere, eu vou com você. Diz Leny levantando e pegando seu chapéu. -você vem Ana?
-não perco essa por nada.
 Os três chegaram ao centro da pequena cidade, onde se localizava a casa de Mike que era um pouco afastada das outras, um tanto sombria com um tom branco encardido, era grande e bonita, mais não muito convidativa.
-Vamos. Diz Leny apressado.
-Esperem. Grita Ana. -será que não é melhor eu ficar aqui e... interrogar os vizinhos.
-interrogar? estranha Carlos.
-agora é um caso? Pergunta Leny.
-não é que... a gente eu só estou considerando as possibilidades.
-Claro! Riram os dois.
-Vão logo. Gritou ela.
                                                                                continuação...

LENY EM HOJE A MINHA SORTE FOI PASSIAR

Deu 05h40min da manhã e Leny continuava acordado, faltavam 20 minutos para o relógio despertar, para Leny começar mais um dia de trabalho. Enquanto ele pensava o relógio despertava, e ai não teve jeito, teve que acordar, ou melhor, levantar por que acordado ele já estava á muito tempo. Era hora de tomar o seu precioso banho da manhã, mais a água havia acabado não dava para tomar banho, e nem para escovar os dentes, o jeito era trocar de roupa.
Já estava arrumado e agora só faltava tomar o seu café, estava tudo bem, ops, não ainda não estava, o seu precioso café caiu no seu precioso terno preto, coitado de Leny hoje parecia que a sua sorte tinha tirado férias, bom o café foi pro espaço e o terno também, o jeito era trocar.
O que? Todos os seus ternos estavam lavando e o único que sobrou era azul, azul bem claro. Tudo bem sem banho, com a boca suja, terno azul claro que parecia um palhaço e calça preta da pra piorar? A claro que sim é só queimar sua perna com café sem nem ter dado um gole antes.

A culpa

Tony um homem de 30 anos que destruiu sua vida e de muitos outros, você quer saber por quê?
Tony estava na festa de sete anos de seu filho mais novo, quando Marcos seu filho mais velho pediu para pegar a bola para Junior seu filho mais novo,Tony desconfiou mais deixou, pois era seu aniversário e ele não faria nada de errado.
 Junior brincava com a bola todo empolgado ele e seus amigos quando um de seus amigos chutou a bola no meio da rua, Marcos imediatamente gritou:
-não vá pegar a bola Junior.
 O sinal estava fechado, e havia vários carros passando, então Junior obedeceu e todos os outros amigos dele também, mais quando o sinal abriu, ele olhou para a cara de Marcos que estava distraído olhando para seu pai, foi quando Junior decidiu ir pegar a bola sem que seu irmão visse.
  Resultado: o sinal abriu mais Junior não foi atropelado apenas gritou, e seu irmão marcos mais que depressa correu e entrou na frente de Junior, para ele não importava se ele iria morrer apenas que iria salvar o seu irmãozinho pequeno, o ônibus freio mais já era tarde Marcos já estava caído em cima de Junior.
 A multidão em cima dos dois e Tony ainda não havia percebido, que eram seus filhos caídos no chão, pois bebia sem parar na festa que parecia ser mais para ele do que para seu filho.
-que confusão é aquela ali Tony? Disse um de seus amigos.
-não sei nem me interessa, deve ser um idiota que não presta a atenção na rua.
 Neste momento uma das mulheres que estavam acompanhando a confusão e conhecia Tony chegou perto dele e disse:
-seus filhos foram atropelados moço.
Tony ficou em shok e deixou seu copo de cerveja cair ao chão, junto com suas lagrimas que saiam bem de vagar dos seus olhos esbugalhados, Tony correu até lá e olhou para seus filhos achava que esta era a ultima vez que iriam velos.
Minutos depois
-pai?
-oi meu filho. Disse Tony entre lagrimas discretas.
-onde esta meu irmão? Disse Junior sem saber que Marcos já não estava vivo.
-ele... Ele. Disse seu pai sem coragem de contar ao filho.
-ele morreu pai, o meu irmão esta morto? Disse Junior chocado.
Tony não respondeu e saiu correndo para outro o lado do hospital, Tony se sentou e começou a pensar que a culpa talvez tivesse sido dele, foi quando ele achou que caiu a ficha, sem saber o que tinha acontecido ele culpou o motorista do ônibus e foi correndo para a delegacia.
 Chegando lá o delegado afirmou que o motorista do ônibus já tinha prestado esclarecimento e que tinham determinado que ele não tivesse culpa alguma, estava somente fazendo o seu trabalho, Tony se enfureceu e quebrou tudo na delegacia correu para sua casa.
 Furioso quebrava tudo que via, quando resolveu que não queria sofrer sozinha que precisava de um tipo de energético, ele foi para o banheiro e quebrou tudo ao não encontrar, então saiu para beber.
-senhor não acha que já bebeu de mais. Disse um dos garçons.
-eu não acho nada. Disse ele com a voz embaralhada.
-mais senhor...
-não discuta não quero conversa eu perdi o meu filho e posso beber e fazer o que eu bem entender compreende?
-sim, senhor.
-então traga mais uma.
-mais senhor...
-chega. Gritou ele aborrecido não quero mais nada.
 Ele foi bravo em frente a um carro que estava estacionado perto do bar, quebrou o vidro e mesmo vendo o alarme entrou.
 Dirigindo sem nem um medo acaba batendo e derrubando uns latões que ficavam bem na frente do bar.
Ele continuou dirigindo loucamente até bater e atropelar uma menininha, o carro capotou e virou Tony bateu desmaiado e a menina saiu da estrada e foi parar dentro do riu.
-filho, onde eu estou?
-você esta no hospital papai.
-no hospital?
-sim bateu com o carro.
-a sim me lembro e... E onde esta a menininha.
-que menininha?
-a menininha que eu...
-que...
-não é ninguém.
Tony não assumiu seu erro e pior a menina foi dada como desaparecida e ele nunca contou a ninguém o que aconteceu com ela, ele sabia que um dia pagaria, mais a verdade é que ele pagava todos os dias quando deitava em sua cama para descansar e só sabia se lamentar pela morte da garotinha, o seu pior castigo era a culpa que acabava com cada pedaço de sua alma a cada dia.