Tony estava na festa de sete anos de seu filho mais novo,
quando Marcos seu filho mais velho pediu para pegar a bola para Junior seu
filho mais novo,Tony desconfiou mais deixou, pois era seu aniversário e ele não
faria nada de errado.
Junior brincava com a
bola todo empolgado ele e seus amigos quando um de seus amigos chutou a bola no
meio da rua, Marcos imediatamente gritou:
-não vá pegar a bola Junior.
O sinal estava
fechado, e havia vários carros passando, então Junior obedeceu e todos os
outros amigos dele também, mais quando o sinal abriu, ele olhou para a cara de
Marcos que estava distraído olhando para seu pai, foi quando Junior decidiu ir
pegar a bola sem que seu irmão visse.
Resultado: o sinal abriu mais Junior não foi atropelado apenas
gritou, e seu irmão marcos mais que depressa correu e entrou na frente de
Junior, para ele não importava se ele iria morrer apenas que iria salvar o seu
irmãozinho pequeno, o ônibus freio mais já era tarde Marcos já estava caído em
cima de Junior.
A multidão em cima
dos dois e Tony ainda não havia percebido, que eram seus filhos caídos no chão,
pois bebia sem parar na festa que parecia ser mais para ele do que para seu
filho.
-que confusão é aquela ali Tony? Disse um de seus amigos.
-não sei nem me interessa, deve ser um idiota que não presta
a atenção na rua.
Neste momento uma das
mulheres que estavam acompanhando a confusão e conhecia Tony chegou perto dele
e disse:
-seus filhos foram atropelados moço.
Tony ficou em shok e deixou seu copo de cerveja cair ao
chão, junto com suas lagrimas que saiam bem de vagar dos seus olhos
esbugalhados, Tony correu até lá e olhou para seus filhos achava que esta era a
ultima vez que iriam velos.
Minutos depois
-pai?
-oi meu filho. Disse Tony entre lagrimas discretas.
-onde esta meu irmão? Disse Junior sem saber que Marcos já
não estava vivo.
-ele... Ele. Disse seu pai sem coragem de contar ao filho.
-ele morreu pai, o meu irmão esta morto? Disse Junior
chocado.
Tony não respondeu e saiu correndo para outro o lado do
hospital, Tony se sentou e começou a pensar que a culpa talvez tivesse sido
dele, foi quando ele achou que caiu a ficha, sem saber o que tinha acontecido
ele culpou o motorista do ônibus e foi correndo para a delegacia.
Chegando lá o
delegado afirmou que o motorista do ônibus já tinha prestado esclarecimento e
que tinham determinado que ele não tivesse culpa alguma, estava somente fazendo
o seu trabalho, Tony se enfureceu e quebrou tudo na delegacia correu para sua
casa.
Furioso quebrava tudo
que via, quando resolveu que não queria sofrer sozinha que precisava de um tipo
de energético, ele foi para o banheiro e quebrou tudo ao não encontrar, então saiu
para beber.
-senhor não acha que já bebeu de mais. Disse um dos garçons.
-eu não acho nada. Disse ele com a voz embaralhada.
-mais senhor...
-não discuta não quero conversa eu perdi o meu filho e posso
beber e fazer o que eu bem entender compreende?
-sim, senhor.
-então traga mais uma.
-mais senhor...
-chega. Gritou ele aborrecido não quero mais nada.
Ele foi bravo em
frente a um carro que estava estacionado perto do bar, quebrou o vidro e mesmo
vendo o alarme entrou.
Dirigindo sem nem um
medo acaba batendo e derrubando uns latões que ficavam bem na frente do bar.
Ele continuou dirigindo loucamente até bater e atropelar uma
menininha, o carro capotou e virou Tony bateu desmaiado e a menina saiu da
estrada e foi parar dentro do riu.
-filho, onde eu estou?
-você esta no hospital papai.
-no hospital?
-sim bateu com o carro.
-a sim me lembro e... E onde esta a menininha.
-que menininha?
-a menininha que eu...
-que...
-não é ninguém.
Tony não assumiu seu erro e pior a menina foi dada como
desaparecida e ele nunca contou a ninguém o que aconteceu com ela, ele sabia
que um dia pagaria, mais a verdade é que ele pagava todos os dias quando
deitava em sua cama para descansar e só sabia se lamentar pela morte da
garotinha, o seu pior castigo era a culpa que acabava com cada pedaço de sua
alma a cada dia.
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